O evento contou com uma nutrida presença de integrantes do Projeto Oblata Diálogos pela Liberdade, que levaram os gritos em contra do machismo, a cultura do estupro e o preconceito contra as mulheres que exercem a prostituição assim como demandas em favor de politicas para as mulheres.
Mais de 10 mil pessoas participaram da 22ª edição do Grito dos Excluídos em Belo Horizonte. Foi o maior dos últimos anos (o ano passado contou apenas com 500 pessoas). Neste ano, procurou-se evidenciar a defesa da “vida em primeiro lugar” e o tema era “Este sistema é insuportável: exclui, degrada, mata!” . Além do “Fora Temer”, os manifestantes defenderam a democracia, a manutenção dos direitos dos trabalhadores e criticaram a reforma da Previdência. Os participantes se reuniram na Praça Raul Soares e marcharam até a Praça da Estação. A marcha contou com intervenções culturais.
Juntamente com as pessoas, pastorais sociais, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas populares que anualmente participam do Grito dos excluídos, este ano outros grupos, contrários ao governo de Michel Temer, se juntaram ao ato, como a Frente Povo Sem Medo , a Frente Brasil Popular, a Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT Minas), partidos políticos e outros movimentos sociais.
Militantes do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), que vieram de Rondônia para participar do 3º Acampamento Nacional do Levante Popular da Juventude que acontece em BH, participaram também do Grito., e no ponto de partida, a Praça Raul Soares, se sujaram de lama para lembrar a tragédia que ocorreu no município de Mariana (MG), em novembro de 2015.
No carro de som da Central Única dos Trabalhadores (CUT), os líderes do movimento cantaram o hino da resistência contra Ditadura nos anos 60, Pra não dizer que não falei de flores, de Geraldo Vandré. No encerramento do ato, em círculo e de mãos dadas, os manifestantes cantaram o Pai nosso dos mártires.