GAROTAS DE PROGRAMA – ASSÉDIO NO BAR
Este vídeo é inspirado em fatos reais. Depoimentos de mulheres que trabalham nos hotéis de prostituição da Zona Guaicurus de Belo Horizonte fomentaram o roteiro. O assédio e o preconceito foram relatados de diversas formas, desde o cliente que intimida no metrô ou que assedia na padaria, sustentando a ameaça de contar a todos que aquela mulher é puta, até casos de violência física e exploração comercial. O fato de ter que ocultar o seu trabalho também gera conflitos emocionais e mina as possibilidades de interação social. As prostitutas, na maioria das vezes, são marginalizadas e têm suas vidas sociais e pessoais invadidas com base em sua atividade. Ao revelar sua profissão, a amiga, mulher, cidadã, mãe e todas as outras posições que ocupa na sociedade perdem a credibilidade. Ela passa a ser desqualificada.
Mulher, mãe, irmã, filha, provedora, cidadã, prostituta. Elas têm direito a melhores condições de trabalho, saúde e segurança, assim como você?
PENSE! ENFRENTE SEU PRECONCEITO.
BATOM COM PRECONCEITO – COMPARANDO AS PUTAS COM A GENTE?
Duas mulheres, duas visões de mundo. Tão perto e tão longe, elas estão cercadas pelos seus dilemas, dificuldades e anseios.
Neste segundo vídeo de sensibilização, produzido pelo projeto Diálogos pela Liberdade, apresentamos um conflito cotidiano vivenciado pelas profissionais do sexo: a ocultação da atividade para manter-se preservada diante do olhar que julga e condena.
O estigma que acompanha as mulheres que exercem a prostituição interfere diretamente em suas vidas sociais, seja no contexto familiar, em ambientes públicos, de estudo ou nos próprios locais onde moram. Elas precisam lidar com a insegurança, com o preconceito, discriminação e assédio. Afinal, como ser protagonista nesta situação?
Assista, reflita e compartilhe!