Diálogos provoca reflexão com o vídeo “Batom com preconceito – Comparando as putas com a gente?”

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O estigma que acompanha as mulheres que exercem a prostituição interfere diretamente em suas vidas sociais, seja no contexto familiar, em ambientes públicos, de estudo ou nos próprios locais onde moram. Elas precisam lidar com a insegurança, com o preconceito, discriminação e assédio. Afinal, como ser protagonista nesta situação?

O Projeto Diálogos pela Liberdade vem trazer uma reflexão acerca desta problemática. As garotas de programa acabam sendo reduzidas a uma condição de fragilidade e/ou marginalidade, o que abre brechas para graves violações dos seus direitos, tendo suas vidas sociais e pessoais invadidas com base em sua atividade. Neste segundo vídeo de sensibilização produzido pelo projeto, apresentamos um conflito cotidiano vivenciado pelas profissionais do sexo: a ocultação da atividade para manter-se preservada diante do olhar que julga e condena.

Duas mulheres, duas visões de mundo. Tão perto e tão longe, elas estão cercadas pelos seus dilemas, suas dificuldades e anseios. Compartilham o café, os cosméticos, mas não o modo de pensar. Um simples diálogo revela para o espectador e para a espectadora a luta interior de Rita, que em poucos segundos pode ser desqualificada como amiga, mulher, cidadã, mãe, apenas pelo peso do seu ganha-pão. Sim, a prostituição que é sustentada pelos homens e muitas vezes transformada em negócios lucrativos, torna-se uma via de mão dupla. Não é uma vida nada fácil.

Foi uma escolha? Houve outras saídas ou há uma saída? Esta não é a questão. Ao se revelar ela poderia perder a credibilidade de todas as outras posições que ocupa na sociedade, ter seus direitos vistos como secundários. Apesar de empoderada e consciente, Rita prefere o silêncio e nos convida a refletir sobre a hipocrisia da sociedade.

Informações:
O projeto DIÁLOGOS PELA LIBERDADE busca superar visões distorcidas, moralistas e preconceituosas sobre as garotas de programa, que acabam por colocá-las como “vítimas” ou “coitadinhas”, reduzindo-as aos aspectos de fragilidade, impotência e imobilidade. 

É preciso fomentar a área de conhecimento sobre direitos da mulher e sensibilizar contra a violência de gênero. Nosso objetivo é empoderar as mulheres que exercem a prostituição para que, mediante sua autogestão, melhorem suas condições de vida. Além disso, propomos uma ampla reflexão sobre o tema. | dialogospelaliberdade.oblatassr.org
*Rita e Ana são nomes escolhidos aleatoriamente para as personagens. 

Mulher, mãe, irmã, filha, provedora, cidadã, prostituta. Elas têm direito a melhores condições de trabalho, saúde e segurança, assim como você? PENSE! ENFRENTE SEU PRECONCEITO.

Clique aqui e acesse o vídeo – Assédio no Bar

Idealização

Projeto Diálogos pela Liberdade

Assessoria e Gestão de Projeto

Conectidea – Comunicação e Articulação Social

Realização e coordenação de vídeo

GUILHERME PEDREIRO

Atrizes

CRIS MOREIRA

LUDMILLA RAMALHO

Direção

GUILHERME PEDREIRO

Direção de cena

LEANDRO WENCESLAU

Direção de fotografia

GUILHERME PEDREIRO

Roteiro

NANDA SOARES

Preparação de atores

ODILON SCHAPER ESTEVES

Direção de arte e figurino

THÁLITA MOTTA

Maquiagem

NATALIZ GONZAGA

Assistentes de produção

DAYANNE MIRANDA

GUIDA FELIPE

Assistente de Fotografia e Gaffer

BRENO CONDE

Operação de câmera

THIAGO SILVA COELHO

Operador de ronin

GUILHERME LEMOS

RODRIGO COSTA

Fotografia still e making off

BERNARDO TEIXEIRA

JULIA RESENDE TAVARES

Som direto

NELIO COSTA

Trilhas e sound designer

PEDRO JÁCOME

Montador e colorista

GUILHERME PEDREIRO

Agradecimentos

FERNANDO EVANGELISTA

LEONARDO BARCELOS

HENRIQUE FERREIRA CUNHA

VICTOR GUTEMBERG

ERICK RICCO

FELIPE GURI

RODRIGO FRAGA

Apoio

MISEREOR

CONECTIDEA

A CASA

ESTÚDIOS QUANTA

BIL’S CINEMA E VIDEO

ERA

JAGER FILMES

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Diálogos pela Liberdade – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 

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