Dia Internacional de luta contra a discriminação das mulheres que exercem a prostituição

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Dia da prostituta 2017 (2)

No dia 02 de junho de 1975, na cidade francesa de Lyon, cerca de 150 prostitutas ocuparam a Igreja de Saint-Nizier e fizeram greve de sexo comercial, para protestar contra a repressão policial, multas, prisões, assassinatos de colegas que sequer eram investigados. A igreja e a população de Lyon apoiaram a manifestação e deram proteção a elas.

 A ocupação da igreja foi transmitida por todos os meios de comunicação, no país e no exterior, inclusive no Brasil. A diretoria da Igreja e a população de Lyon apoiaram e deram proteção às prostitutas. O movimento se espalhou pelas cidades de Marselha, Montpellier, Grenoble e chegou até Paris, onde colegas também entraram em greve.

No dia 10 de junho, às 5 horas da manhã, a polícia reagiu de forma violenta, invadindo as capelas  e expulsando as mulheres aos socos e pontapés.

A ação corajosa destas mulheres foi noticiada no mundo inteiro e resultou na criação da Associação de Prostitutas Francesas, iniciativa que foi seguida em vários países do mundo. Por isso o dia 02 foi instituido para ser o Dia Internacional da Prostituta.

Fonte: www.portalopovo.com.br

 

 

 

 

 

 

 

 

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Diálogos pela Liberdade – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 

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