“Diante da crise mundial causada pela da pandemia do vírus COVID 19, nós, Família Oblata, refletimos acerca da situação das mulheres que exercem a #prostituição. Sendo essa população vulnerável, ela deve ser prioridade e estar no centro da discussão sobre estratégias para mitigar os efeitos dessa epidemia.
As estratégias de enfrentamento adotadas pelo Estado ao COVID-19 dialogam diretamente com uma classe média que tem acesso a direitos básicos como: saneamento básico,água potável, moradia digna, trabalho formal (com direitos trabalhistas assegurados), rede de saúde de qualidade, educação emancipadora. Sendo assim, como tratar sobre a importância de lavar as mãos com água e sabão, usar álcool gel, se alimentar adequadamente e manter distanciamento social, para pessoas que não têm acesso aos direitos básicos?
As mulheres atendidas pela Rede Oblata vivem em situação de #vulnerabilidade, suas pautas são invisibilizadas e seus direitos são negados. Mulheres pauperizadas que precisam continuar a buscar sustento, se colocando em risco, nesta sociedade violenta e excludente.
Neste momento, a Rede Oblata tem refletido sobre o seu papel fundamental diante da realidade das mulheres que exercem a prostituição.
A hiperinformação sobre os temas do novo coronavírus – e da doença por ele provocado, a COVID19 – dificultam o entendimento sobre a gravidade real da situação. Precisamos, neste momento de possível agravamento das desigualdades no nosso país (e no mundo), fortalecer as trocas de conhecimento e acolhimento (mesmo que remoto) às mulheres. Como estratégia de enfrentamento à situação estamos também fazendo pontes com a Rede #Socioassistencial, entendendo o quanto a parceria, a solidariedade, a sororidade, a empatia, a misericórdia e a compaixão precisam andar juntas.
Que neste momento de provação, que Padre Serra e Madre Antônia nos inspire; que possamos seguir o seu exemplo de altruísmo e “ver, sentir compaixão e cuidar ”.
#RedeOblataBrasil #mulheres #coronavírus