P.Q.P., eu não sabia que virar prostituta rendesse tanto! (não falo de dinheiro)
Como rende assunto e mobilização!
É na TV, nos noticiários, nos trabalhos acadêmicos jornalísticos, médicos, farmacêuticos, psicológicos, sociológicos, de direitos civil e humanistas.
Poxa… entrar pro puteiro sem a mínima ideia do que representa penetrar no mundo aparentemente inconsequente; cujo intuito para mim era colher recursos financeiros para abastecer os armários lá de casa! Ô!
Puta merda, agora ando nas ruas e me apontam. Eu poderia não estar nem aí, porém, observando e aprendendo sobre o que é a prostituição no mundo, vejo o que há de consequência emocional, psicológica, na saúde do corpo, no cotidiano social e numa inserção ao trabalho secular.
“Ninguém nos quer”. Eu poderia dizer, depois de ver isso tudo, diante de tudo que hoje vivencio, aprendo e sinto na pele: isso é estigma. Ele existe; é radical, e deve, sim, ser estudado, discutido e debatido por cada um de nós.
Parabéns a todos que participaram do Seminário.
Vanusa - Cidadã, escritora, mãe, estudante, prostituta.