Projeto Diálogos pela Liberdade produz vídeos que revelam o peso do estigma e violações de direitos sofridos pelas garotas de programa
O projeto DIÁLOGOS PELA LIBERDADE busca superar visões distorcidas, moralistas e preconceituosas sobre as garotas de programa, que acabam por colocá-las como “vítimas” ou “coitadinhas”, reduzindo-as aos aspectos de fragilidade, impotência e imobilidade.
O preconceito vivenciado pelas mulheres que exercem a prostituição também se reflete diretamente em suas vidas sociais, fora do ambiente dos programas. Elas precisam lidar com a discriminação, assédio e insegurança. Os estereótipos e desqualificações têm sido continuamente reforçados pelo imaginário social, pelo machismo, pelos meios de comunicação de massa, gerando consequências como a vulnerabilidade de direitos. Temos como propósito a sensibilização da sociedade para esta problemática.
Este vídeo é baseado em fatos reais. Depoimentos de mulheres que trabalham nos hotéis de prostituição da Zona Guaicurus de Belo Horizonte fomentaram o roteiro. O assédio e o preconceito foram relatados de diversas formas, desde o cliente que intimida no metrô ou que assedia na padaria, sustentando a ameaça de contar a todos que aquela mulher é puta, até casos de violência física e exploração comercial. O fato de ter que ocultar o seu trabalho também gera conflitos emocionais e mina as possibilidades de interação social. As prostitutas, na maioria das vezes, são marginalizadas e têm suas vidas sociais e pessoais invadidas com base em sua atividade. Ao revelar sua profissão, a amiga, mulher, cidadã, mãe e todas as outras posições que ocupa na sociedade perdem a credibilidade. Ela passa a ser desqualificada.
É preciso fomentar a área de conhecimento sobre direitos da mulher e sensibilizar contra a violência de gênero. Nosso objetivo é empoderar as mulheres que exercem a prostituição para que, mediante sua autogestão, melhorem suas condições de vida. Além disso, propomos uma ampla reflexão sobre o tema.
Mulher, mãe, irmã, filha, provedora, cidadã, prostituta. Elas têm direito a melhores condições de trabalho, saúde e segurança, assim como você?
PENSE! ENFRENTE SEU PRECONCEITO.
Acompanhe nossos canais e veja o próximo vídeo:
Batom com preconceito - Comparando as putas com a gente?
Ficha técnica – vídeo Garota de Programa – Assédio no bar
Idealização
Projeto Diálogos pela Liberdade
Assessoria e Gestão de Projeto
Conectidea – Comunicação e Articulação Social
Realização e coordenação de vídeo
GUILHERME PEDREIRO
Atriz/Atores
FERNANDA RODRIGUES
ISAQUE RIBEIRO
SAULO SALOMÃO
Direção
GUILHERME PEDREIRO
Direção de cena
LEANDRO WENCESLAU
Direção de fotografia
GUILHERME PEDREIRO
Roteiro
NANDA SOARES
Preparação de atores
ODILON SCHAPER ESTEVES
Direção de arte e figurino
THÁLITA MOTTA
Maquiagem
NATALIZ GONZAGA
Assistentes de produção
DAYANNE MIRANDA
GUIDA FELIPE
Assistente de Fotografia e Gaffer
BRENO CONDE
Operação de câmera
THIAGO SILVA COELHO
Operador de ronin
GUILHERME LEMOS
RODRIGO COSTA
Fotografia still e making off
BERNARDO TEIXEIRA
JULIA RESENDE TAVARES
Som direto
NELIO COSTA
Trilhas e sound designer
PEDRO JÁCOME
Montador e colorista
GUILHERME PEDREIRO
Agradecimentos
FERNANDO EVANGELISTA
LEONARDO BARCELOS
HENRIQUE FERREIRA CUNHA
VICTOR GUTEMBERG
ERICK RICCO
FELIPE GURI
RODRIGO FRAGA
Apoio
MISEREOR
CONECTIDEA
A CASA
ESTÚDIOS QUANTA
BIL’S CINEMA E VIDEO
ERA
JAGER FILMES
Um comentário sobre “Garota de Programa – Assédio no bar”
Estimada a miga, nao se intimide ante aqueles que gostam de satisfacer seus desejos com uma diva “fácil”.. Conheso de cerca o drama de voces, tenho encontrado com muitas mulheres que sao victimas de esta lacra. Eles sao os putos que as prostituem.
Queridas, se un dia necesita de uma palabra amiga, nao duvide em escrever uma mensaje, eu sempre te respetare, Correo electronico: [email protected].
Me identifico: Soy Religiosa minha Comgregacion solo tiente por Misión trabajar con este colectivo
Mª Carmen Rodriguez Ortiz