Saúde e cidadania para as mulheres que exercem a prostituição

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O Projeto Oblata Diálogos pela Liberdade promoveu um evento de promoção da saúde e cidadania. O objetivo era conversar com as mulheres acompanhadas pelo nosso Projeto  sobre direitos humanos, exercício da cidadania dúvidas e demandas em relação   à saúde integral da mulher, noções básicas de cuidado do corpo e prevenção de doenças.

Ontem (01/06 )celebramos antecipadamente o dia Internacional da Prostituta, que se comemora hoje, 2 de junho. O Dia internacional da Prostituta é uma data comemorativa, que lembra a discriminação das prostitutas, as suas condições precárias de vida e de trabalho e a sua exploração.

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Com a colaboração da Escola de Enfermagem da UFMG representada pela professora Eliana Villa e o grupo de alunos desta Escola, que quinzenalmente desenvolvem oficinas de saúde na  nossa instituição, realizamos uma “blitz  da saúde” buscando estreitar o vínculo entre as mulheres que exercem a prostituição e o sistema de saúde.

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Durante toda a tarde as mulheres puderam participar da  aferição de pressão arterial, dicas de saúde, oficinas sobre  a gestação e o parto , e uma palestra ministrada pela professora Eliana Villa    sobre cuidados básicos em matéria de higiene pessoal, nutrição e prevenção de DST/AIDS.

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Todas essas ações foram realizadas com o intuito de melhorar a qualidade de vida e sua auto-estima, oferecendo ao nosso público  conhecimento sobre como se posicionar para terem acesso a seus direitos, também na área da saúde,  enquanto cidadãs.

A Escola de Enfermagem da UFMG e O Projeto Oblata Diálogos pela Liberdade desenvolvem, desde 2007, o projeto de extensão Práticas educativas na atenção à saúde de mulheres, por meio de um trabalho de educação à saúde.

 

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Diálogos pela Liberdade – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 

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