O cinema e suas diversas abordagens sobre prostituição #1

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O CÉU DE SUELY

Hermila (Hermila Guedes) é uma jovem de 21 anos que está de volta à sua cidade-natal, a pequena Iguatu, localizada no interior do Ceará. Ela volta juntamente com seu filho, Mateuzinho, e aguarda para daqui a algumas semanas a chegada de Mateus, pai da criança, que ficou em São Paulo para acertar assuntos pendentes. Porém, o tempo passa e Mateus simplesmente desaparece. Querendo deixar o lugar de qualquer forma, Hermila tem uma ideia inusitada: rifar seu próprio corpo para conseguir dinheiro suficiente para comprar passagens de ônibus para longe e iniciar nova vida. (Sinopse adoro cinema)

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CONFISSÕES DE UMA GAROTA DE PROGRAMA

Chelsea (Sasha Grey) é uma garota de programa de luxo de Manhattan, que oferece mais que uma relação sexual. Por uma alta quantia ela oferece uma relação completa, como se fosse uma “namorada de aluguel”. Chris (Chris Santos), seu verdadeiro namorado, convive bem com a situação e divide um apartamento com ela. Em outubro de 2008, os Estados Unidos entram em uma grave crise financeira, o que faz com que Chelsea busque com seus clientes opiniões sobre a melhor forma de proteger seu dinheiro. Paralelamente, Chris começa a crescer profissionalmente, afastando-se da namorada. É neste contexto que Chelsea conhece Phillip (Phillip Eytan), um cliente novo que passa a ouvi-la desabafar sobre sua carreira. (Sinopse adoro cinema)

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A GLÓRIA DAS PROSTITUTAS

3 países, 3 línguas, 3 contextos diferentes. Em seu documentário, o cineasta Michael Glawogger retrata prostitutas na Tailândia, Bangladesh e México, e prova que a prostituição não é igual em qualquer lugar do mundo, por mais que tudo se resuma a sexo e uma visão machista de mundo. Na Tailândia mostra o “aquário” onde as garotas ficam expostas até serem escolhidas pelos senhores engravatados, isso claro,  depois de baterem cartão, ao chegar ao trabalho. Em Bangladesh mostra mulheres vivendo na imundice sob responsabilidade de cafetinas, numa bagunça onde conseguem clientes entre empurrões. No México, numa rua cheia de casinhas de um quarto, as portas dão direto para a rua e os carros apenas estacionam na porta das “escolhidas”.

Diferentes formas de atrair clientes: aproximando-se dessas mulheres, descobrimos fortes ligações religiosas (sejam quais forem as religiões); ingenuidade oriental à depravação latina de quem vive do crack e do vício. Essa é a prostituição que move o mundo, mulheres que fazem o que esposas e namoradas não fazem, vivendo da marginalidade profissional em submundos nojentos. Glawogger não traz novidades, mas expôs comparações de mundos idênticos em comportamentos antagônicos.

(sinopse da Toca do Cinéfilo)

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PRINCESAS

Cayetana (Candela Peña) vem de uma família de classe média espanhola que ignora a sua vida de prostituta. Ela e outras profissionais do sexo passam o tempo em um salão de cabeleireiro, reclamando das colegas imigrantes que cobram barato e roubam seus clientes. Uma dessas imigrantes é Zulema (Micaela Nevárez), dominicana que usa o dinheiro ganho nas ruas para sustentar o filho, que continua em sua terra natal. Um dia, Cayetana encontra Zulema espancada e a leva ao hospital. No caminho, descobrem que ambas idealizam um improvável amor e são isoladas de suas famílias. (Sinopse adoro cinema)

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Diálogos pela Liberdade – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 

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