Nesta quinta feira, 23, as mulheres atendidas pelo Projeto Oblatas Diálogos pela Liberdade participaram da festa de Carnaval promovida pela nossa Entidade. Voluntários e integrantes da equipe animaram a festa com música e dança.
O nosso bloco “Filhas da Luta” com o tema “A culpa não é dela “ , pretende lançar uma mensagem da igualdade de gênero e do empoderamento das mulheres. Na opinião da equipe do Projeto Oblata que pensou o enredo do Carnaval 2017, é preciso deixar claro que a vítima de uma agressão não é a culpada e não pode ser responsabilizada pelo descontrole do seu agressor. Conscientizar sobre o respeito à mulher, contra a violação de direitos e pelo combate à violência de gênero é uma das prioridades da Rede Oblata lá onde atua.
Confira a letra da nossa parodia de marchinha de carnaval :
Refrão: A culpa não é dela, a culpa é de quem? A culpa não é dela, a culpa é de quem? De quem não muda a conduta e não aceita a mulher.
- Eu sou da luta, não posso negar. Direito pra as mulheres quero reivindicar
Refrão :a culpa não é….
- A violência não posso aceitar. Eu sou da luta, não posso negar.
Refrão :a culpa não é….
- Homem machão aqui não tem lugar.
Refrão :a culpa não é….
- Não bate em mim que eu vou denunciar
Refrão :a culpa não é….
- A vida é dura, mas vai melhorar
Refrão :a culpa não é….
- O preconceito vamos eliminar….
Refrão :a culpa não é….
- Com a Pastoral vamos todas a lutar
Refrão :a culpa não é….
- Mulher da Luta vem se apresentar
Refrão :a culpa não é….
- Com Antônia e Serra vamos festejar
Refrão :a culpa não é….
Conteúdos do blog
As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Diálogos pela Liberdade – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.
