Delegada da Mulher fala sobre violência e machismo

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Esta terça feira (25) Luísa de Oliveira Drumond, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher/DEAM de Belo Horizonte (representando à Chefe desta Divisão Especializada, Dra Danubia Helena Quadros.) participou de um bate papo com um grupo de mulheres acompanhadas pelo Projeto Oblata Diálogos pela Liberdade.

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Com uma abordagem leve e descontraída, ela relatou sua experiência na Delegacia da Mulher  e mostrou com exemplos do cotidiano o quanto o machismo ainda está enraizado na cultura brasileira. Também foram discutidas questões como feminismo, violência contra a mulher, o papel da Delegacia da Mulher e a importância da denúncia em casos de crime contra a mulher.

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Destacou a necessidade de  que as mulheres fiquem atentas aos sinais, como excesso de ciúme e controle, que podem indicar uma relação doentia. Quem vive relacionamentos em que o parceiro controla a roupa, o comportamento ou o celular, deve ficar atenta.  Combater o machismo é o passo mais importante para combater a violência contra as mulheres.  Também sublinhou a necessidade de reunir  provas para a comprovação do crime, e não deixar e que o preconceito que sofrem as garotas de programa lhes condicione na hora de denunciar agressões. “Não podemos ter vergonha de denunciar, pedir ajuda e correr atrás”, ressaltou.

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Em caso de dúvida sobre como buscar ajuda ou ajudar vítimas de violência doméstica, Ligue 180.

 

 

 

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Diálogos pela Liberdade – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 

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