Prostitutas discutem formas de romper o estigma e acessar direitos

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O Coletivo Davida e o Observatório da Prostituição – UFRJ promovem o ciclo de debates “Um século e meio de abolicionismo: prostituição, criminalização e o controle da mulher” por cinco cidades brasileiras: Florianópolis (3 de agosto), São Paulo (7 de agosto), Campinas (8 de agosto), Belo Horizonte (9 de agosto) e Rio de Janeiro (11 de agosto).

Esse evento refletirá sobre as tentativas de criminalizar e/ou eliminar a prostituição no cenário brasileiro e internacional e faz parte das comemorações de aniversário dos 30 anos do Movimento Brasileiro das Prostitutas.

A turnê de discussões acontece enquanto tramitam no Congresso Nacional projetos de lei que criminalizam a contratação e oferta de serviços sexuais, baseados no controverso “modelo sueco”, apontado em relatório da Anistia Internacional como desfavorável à proteção dos direitos dessas profissionais.

Belo Horizonte – MG

Data: 9 de agosto, 14h

Local: Auditório do CRJ (Centro de referência da Juventude). Rua Guaicurus, 50, centro BH/MG. Ao lado da Praça da Estação.

Mediadores

Vinícius Abdala: Psicólogo em formação pela Universidade Fumec, estudioso sobre prostituicao e movimento lgbt. Assistente no Espaço de Cidadania LGBT de Contagem.

Karina Dias Gea: Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Psicologia na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), desde 2011 pesquisa sobre prostituição em Belo Horizonte, atua voluntariamente na Associação das Prostitutas de Minas Gerais (Aprosmig), integrante do Coletivo Colakasbi (Coletivo de Bissexuais de Belo Horizonte)e do Núcleo de Pesquisa Conexões d e Saberes da UFMG.

Programação:

14h às 15h30

MESA I: O movimento de prostitutas no Brasil: Vivências de Belo Horizonte

Mediador: Vinícius Abdala

 

Palestrantes:

Letícia Cardoso Barreto: Doutora em Ciências Humanas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e psicóloga formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atualmente é bolsista de pós-doutorado de Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pesquisa a prostituição em Belo Horizonte desde 2005, tendo defendido em 2015 a tese “Somos sujeitas políticas de nossa própria história”: Prostituição e feminismos em Belo Horizonte.

Cida Vieira: Prostituta e Presidenta da Associação das Prostitutas de Minas Gerais (Aprosmig), Conselheira do Comitê Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (CONATRAP) e do Comitê Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas de Minas Gerais (Comitrate).

Anyky Lima: Travesti de 62 anos, vice-presidente do Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais (CELLOS-MG) e representante da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) em Minas Gerais.

16h às 18h30

MESA II: Modelos Legais referentes à Prostituição: Debates internacionais e nacionais.

Mediadora: Karina Dias Gea

Palestrantes:

Melinda “Mindy” Chateauvert: ativista norte-americana e historiadora do movimento das trabalhadoras sexuais

Pye Jakobsson: Presidenta do NSWP, organização internacional para profissionais do sexo.

Thaddeus Gregory Blanchette: antropólogo (UFRJ/Macaé) e pesquisador do Observatório da Prostituição. Desenvolve trabalhos nas áreas raça, imigração, tráfico de pessoas, gênero e sexualidades.

Monique Prada: Ativista, profissional do sexo e escritora.

A rodada de debates tem apoio da Open Society Foundation.

Entrada gratuita

 

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Diálogos pela Liberdade – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 

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