Debate sobre abolicionismo e descriminalização da prostituição

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Integrantes do Projeto Diálogos pela Liberdade participaram  ontem do Debate “Um século e meio de abolicionismo: prostituição, criminalização e o controle da mulher”  promovido pelo Coletivo Davida e o Observatório da Prostituição – UFRJ e que foi sediado pelo  Auditório do CRJ (Centro de referência da Juventude).

O Debate refletiu sobre as tentativas de criminalizar e/ou eliminar a prostituição no cenário brasileiro e internacional e faz parte das comemorações de aniversário dos 30 anos do Movimento Brasileiro das Prostitutas.

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A 1ª Mesa, que  abordou o tema “O movimento de prostitutas no Brasil: Vivências de Belo Horizonte “,  foi composta por Cida Vieira  (Presidenta da Associação das Prostitutas de Minas Gerais), Vinícius Abdala ( Psicólogo em formação, estudioso sobre prostituição e movimento lgbt), Anyky Lima (representante da Associação Nacional de Travestis e Transexuais  em Minas Gerais).

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A 2ª Mesa, sobre “Modelos Legais referentes à Prostituição: Debates internacionais e nacionais”,  contou com Melinda “Mindy” Chateauvert (ativista norte-americana e historiadora do movimento das trabalhadoras sexuais), Pye Jakobsson ( presidenta do NSWP, organização internacional para profissionais do sexo), Monique Prada ( ativista, profissional do sexo e escritora) e  Thaddeus Gregory Blanchette ( antropólogo na UFRJ/Macaé e pesquisador do Observatório da Prostituição).

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Foi salientada  a necessidade de uma discussão maior sobre o que é e o que tem sido a abolição, no Brasil e no exterior, e – particularmente – sobre os efeitos da criminalização da compra do sexo, implementada pela Suécia, Noruega e, agora, França

 

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Diálogos pela Liberdade – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 

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