1870 Nasce a congregação da Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor

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Foi ouvindo a dor, o clamor das mulheres nas ruas e enfermas no hospital São João de Deus, que Padre Serra e Madre Antonia iniciaram a nossa missão. Em 1870 (Ciempozuelos/Espanha), fundaram a Congregação das Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor. Assim, nascia na Igreja uma nova família religiosa à serviço da Vida.

A nossa Congregação foi fundada a partir da inquietação sobre uma realidade sofrida, com todas as dificuldades da época. Padre Serra e Madre Antonia enxergaram as mulheres em contexto de prostituição, enfermas, em situação de abandono, e total vulnerabilidade social. Começaram um trabalho desafiador de acolhida e crescimento humano que se expandiu por 15 países no mundo.


A fonte da espiritualidade Oblata é Jesus Redentor, compassivo e misericordioso, que se faz presente especialmente nas pessoas excluídas. Este amor se desdobra e se entrega como expressão da ternura de Deus, estabelecendo relações de gratuidade e liberdade com as mulheres.

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Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Diálogos pela Liberdade – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 

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